Maravilhosamente incrível!
De um primeiro episódio suspeito, podendo tender tanto ao ruim como ao bom, a uma antologia que consagrou-se novamente. Ryan Murphy tem sabido, ao longo desses cinco episódios, entregar uma trama envolvente, repleta de suspense e cenas capazes de prender nossa atenção por minutos. Tão tal que ao final de cada novo episódio, você nem chega a se dar conta de que se passaram mais de 35 minutos. E após o 4º, que tem sido um dos mais bem avaliados da história da série, AHS trouxe um desfecho para o encurralamento de Shelby e Matt e, ao mesmo tempo, várias dúvidas, como: e agora, qual a continuação?
A primeira maravilha do episódio foi a introdução do personagem de Evan Peters, no papel de Edward Phillipe Mott. Mais uma vez Peters atua como o construtor do imóvel onde ocorre todo o horror. E tenho que escrever isso em caps lock: EU VIVI PARA VER EVAN FAZENDO UM PERSONAGEM GAY! E ainda mais com esse homem, seria meu sonho um ménage com ambos? Pois bem, sinto-o num papel intenso e assim como a série, Evan reinventou-se nesse novo personagem que, mesmo sendo tão mimado, exige uma certa peculiaridade no olhar e em atitudes. Papel que Peters está sabendo executar muito bem. No entanto, quero abrir vossos olhos para uma peculiaridade, perceberam o sobrenome Mott, comum a Dandy de Freak Show? E não foi a única referência que pude notar neste episódio.
Os traços da época em que os Roanokes acenderam, também como outros aspectos das pessoas presentes na trama estão sendo retratados muito bem, e não que isso fosse uma falha de AHS, porém nessa temporada, assim como na 2ª, está sendo muito gostoso de ver. Frances Conroy debutou também neste episódio, e muito bem se me permitem dizer. Amei suas personagens nas duas primeiras temporadas e agora ela mostrou-nos uma técnica usando unguento que me remeteu a Misty Days em Coven. Outra coisa sinistra foi aquela anomalia que agarrou Flora, que me lembrou umas aberrações presentes nos teasers de Asylum. E como toda essa relação com porcos relacionam-se com a primeira temporada, resta saber qual a relação de Roanoke com Hotel.
Mesmo com Gaga ausente, a qual nem sabemos o nome do personagem ainda, este continua sendo o melhor episódio da temporada até então. Muito suspense, momentos de se arrepiar todo, um conjunto de coisas que me deixam totalmente animado para o que está por vir, principalmente agora que saberemos sobre a reviravolta que irá acontecer no próximo episódio. Só queria acrescentar também que Sarah Paulson e Kathy Bates estão fazendo um trabalho glamuroso nesta temporada. Finalmente Bates está fazendo um papel à sua altura, com esse sotaque bastante marcante, e Angela Bassett acaba por sendo a mãe em apuros desta temporada. Só estou meio incerto quanto ao resto dos episódios, pois agora que eles saíram da casa, não sei bem o que irá acontecer agora. Será que os Roanokes irão perseguí-los? Sinceramente estou sentindo que há algo por trás de tudo isso e iremos ser pegos em cheio em breve. Mas tenho que dizer novamente que esse formato no qual a série está submetida, por mais que tenha encurtado os episódios, está sendo maravilhoso de assistir. Só queria poder ter mais episódios, pois está muito instigante.
PS: Achei meio pombo o filho da Açougueira jogando-a na fogueira, pois queria que alguém morresse, ou seja, Flora.
PS2: Que coisa tosca quando o fogo passou no rosto de Edward, mostrando sua real feição.
Confiram a promo do próximo episódio:
REAÇÃO: PUTA QUE PARIU PORRAN, O DOCUMENTÁRIO ESTÁ SENDO GRAVADO NO HOTEL?????????? NÃO CONSIGO ACREDITAR QUE É ISSO! ANSIOSO PELO EPISÓDIOS 6!
No mais, não deixem de compartilhar conosco suas opiniões sobre o episódio, sintam-se à vontade para darem suas dicas e também comentários sobre a review. Até a próxima!