Apareceu quem não podia faltar!
Brooklyn Nine-Nine continua com episódios consistentes e inspirados. Apesar de “The Takeback” e “Dillman” terem ignorado a gravidez da Amy, algo que esperei ser abordado aqui, eles tiveram bons momentos e foram bastante divertidos. Isto sem contar que tivemos presenças ilustres nos dois.
O oitavo episódio da temporada foi um pouco mais calmo, com apenas um plot realmente mais relevante, mas ainda sim teve muitas cenas boas. Primeiramente, ele contou com a presença de Doug Judy, que não pode faltar pelo menos uma vez por temporada, e sua irmã, Trudy Judy. O episódio começou de uma forma incrível, quando descobrimos que o rapaz vai se casar e não chamou Peralta que, claro, ficou decepcionadíssimo. No entanto, depois do policial colocá-lo contra a parede, Doug o chama para ir a sua despedida de solteiro.
Para quem já estava com saudades dos episódios de Halloween, no qual todo ano a equipe compete para ver quem consegue realizar o roubo, aqui tivemos um gostinho com o plano mirabolante do Jake para devolver os diamantes roubados pelos amigos do ex-bandido do Pontiac. O marido de Amy fingindo ser uma celebridade que faz vídeos ASMR e a interpretação toda para chegarem até o quarto em que estavam os diamantes falsos foi genial. Eu simplesmente amo essas ideias loucas que o Peralta tem, ele é realmente uma mente à frente do seu tempo.
No final, toda a despedida foi um plano de Doug Judy para não ter seus amigos ex-detentos em seu casamento, já que sua noiva é juíza federal, mais irônico impossível, não?! No final ainda teve uma cena bonitinha do Judy chamando Peralta para ser seu padrinho.
Apesar de ter tido menos tempo de tela, a história de Holt, Terry e Rosa com o cartão também foi bem legal. Eu me acabo de rir com as manias do capitão, como na cena em que ele começa a mexer em tudo que está “torto” em sua sala, e também é muito engraçado ver como o pessoal da equipe já começou a pegar esse perfeccionismo dele. A Rosa analisando os chicletes para achar o mais parecido com o da foto foi ótimo.
Já “Dillman” envolveu todos da equipe em um só caso e também apresentou bons momentos. Tivemos a presença de um ex-colega de Holt, quem o capitão considera o melhor detetive com quem já trabalhou. O homem, Dillman, foi interpretado pelo vencedor do Oscar de melhor ator coadjuvante de 2015, J.K. Simmons.
Já disse aqui algumas vezes que adoro quando vemos a investigação toda sendo feita, então foi interessante seguir o raciocínio da equipe. Tenho que admitir que às vezes a rapidez dos pensamentos dos personagens me deixa até meio perdida, mas é isso que dá o tom dinâmico característico de B99.
Outra coisa interessante de se observar é quando a série explora as habilidades policiais de outros personagens além de Peralta, que já sabemos que é um excelente profissional, e aqui foi muito bom mostrarem o valor de Boyle como o grande detetive que ele é. Como Jake disse, Charles não quis mostrar ser o melhor, ele foi fazendo o seu papel discretamente até chegar no verdadeiro culpado da explosão e conseguir prendê-lo. Isso só mostra que o pai de Nikolaj leva seu trabalho a sério e que realmente mereceu a vaga na força-tarefa. Foi muito justo o que o Peralta disse para ele incentivando-o a aceitar a vaga.
É isso por hoje, galera. A review fica por aqui e quero me desculpar pelos atrasos que aconteceram, sei que a temporada já acabou, mas estou trabalhando para ainda esta semana conseguir fazer todas até o último episódio. Até breve!