Um episódio perfeito.
Um dos melhores de toda a série, sem dúvidas. Tudo funcionou aqui, as histórias foram engraçadíssimas e se entrelaçaram no final, e todos os personagens tiveram participação efetiva no clímax.
Desde a temporada passada quando resolveram que algum dia aumentariam sua família, esperávamos o momento em que Jake e Amy teriam seu bebê. E finalmente, ele chegou. Nesta season finale, a sargento estava para sair de licença-maternidade quando aconteceu um apagão que afetou todo o Brooklyn, inclusive a 99ª delegacia. Com Holt e Terry presos no elevador, Santiago teve de assumir o comando e dar início ao protocolo de emergência, enquanto entrava em trabalho de parto. Ao mesmo tempo, o capitão e o tenente tentavam se manter calmos e não pirar por estarem presos dentro de um ambiente fechado que só recebe vistoria de 5 em 5 anos, como leu uma vez o pequeno Holt.
Já Jake e Boyle foram atrás dos detalhes do que aconteceu na rua e acharam o culpado do apagão, que, a princípio, estava bebendo enquanto dirigia e acabou perdendo o controle. No entanto, uma reviravolta no caso se deu quando eles descobriram que o rapaz, na verdade, estava sóbrio há dois anos e apenas havia criado uma distração para chegar ao real objetivo que era roubar os bancos da cidade.
Que saga que os dois detetives enfrentaram durante a noite, hein. Eles solucionaram um caso, conheceram a velhinha super conservadora Dotty, participaram de uma despedida de solteira naquele bar sobre rodas e Jake ainda voltou para a delegacia a cavalo para ver o momento do nascimento de seu filho. Essa parte, aliás, foi genial. “Amor, estamos na página 53”, que momento!
Agora, temos de falar dessa sequência como um todo a partir da hora em que a luz voltou e Jeffords e Holt conseguiram sair do elevador. Não dava mais tempo de ir até o hospital e Amy teve de ter o bebê na própria delegacia. Apesar de, no início do episódio, estarem mais preocupados com a comida, Hitchcock e Scully tiveram seu momento de brilhar ao ceder o espaço em que descansam para Amy. Pudemos ver bem aqui quem é o mais bonzinho e o mais desbocado da dupla, já que enquanto Hitchcock respondia a sargento da mesma maneira que ela falou com eles, Scully foi todo fofo explicando como queriam ajudar. Eu fiquei surpresa de verdade com os personagens, principalmente o Scully, pois aos poucos a série vai explorando um outro lado deles que não se vê com frequência. Rosa foi perfeita o episódio todo, mesmo se fazendo de durona e não querendo participar do parto, ela fez tudo que podia para ajudar a amiga.
Já Charles, com a descoberta de seu propósito de ajudar Jake a ver o nascimento do filho, como o mesmo disse, foi contra sua vontade e chamou o sargento, que agora é tenente, “Peanut Butter” para levar Peralta correndo, ou melhor, galopando até sua esposa. Além disso, não se pode esquecer dos reis da dança. Que momento (2)! Terry e Holt arrasaram na coreografia de “Push it” do trio Salt-N-Pepa e conseguiram realmente entreter Amy e todos nós, não é?
Para finalizar, na cena do hospital conhecemos baby Mac, nomeado em homenagem a McClane de Duro de Matar. Não podia ser diferente se tratando do pai dessa criança kk. E Peraltiago já falando sobre o futuro do filho? Imagina se ele realmente segue a área de biblioteconomia, a Amy não ia aguentar de tanto orgulho.
É incrível como Brooklyn Nine-Nine sempre consegue se superar e faz episódios que nunca vamos esquecer através de momentos tão especiais da vida dos personagens. Além disso, é encantador olhar para trás e lembrar da trajetória de todos até aqui, mas principalmente de Peralta e Santiago como casal. Tem sido uma evolução, desenvolvimento e consistência incríveis.
Eu admito que vi duas vezes esse episódio e ri nas mesmas partes nos dois e chorei nas duas vezes com o final. E vocês, o que acharam? Amaram assim como eu? Deem suas opiniões nos comentários. Como a próxima temporada já está confirmada, estaremos firmes e fortes aqui, então, até lá!