Sabe aquelas festas em que absolutamente nada acontece conforme o planejado? Então.
Com esse episódio, Grey’s Anatomy se tornou o mais longo drama médico da televisão americana, finalmente ultrapassando E.R., que teve 331 episódios. Parabéns à melhor série! <3 Mas vamos ao que interessa:
O episódio dessa semana deixou, entre muitas outras, a reflexão sobre até onde nós desacreditamos de pessoas que possuem ou possuíram algum tipo de doença mental, mesmo quando elas estão saudáveis no momento, e sobre como estamos sempre dispostos a acreditar no pior. A mãe de Alex, Helen, veio visitá-lo no Hospital e uma falha de comunicação enorme fez com que ela fosse mandada para a festa celebratória da retirada da maior parte do tumor de Catherine. Alex pareceu convicto o episódio inteirinho de que Helen estava tendo alguma forma de surto psiquiátrico, não dando ouvidos à ela quando disse que estava bem, e interpretando tudo que a coitada dizia da pior maneira possível. Mas será que ela está 100% bem, mesmo? Provavelmente não, senão teriam deixado a coitada em sua casa. Mas isso é assunto do próximo episódio.
E a festa de Catherine, mesmo com tudinho que ela pediu, acabou sendo o fiasco do século. Teve um quase incêndio causado pelo DeLuca e pela Meredith (que ainda não conseguiram ter a sua famigerada “noite de núpcias”, se é que vocês me entendem, porque TUDO acontece para atrapalhar), teve gente saindo no soco (e neste caso, como sempre, eu torci muito para o Koracick, porque o Owen é uma boa pessoa mas vamos encarar: ele SÓ faz CAQUINHA), e também teve a dona da festa em si quase fugindo da raia, se esquecendo de que somente estar viva e bem já era uma vitória imensa. O que seria de nós, e da Catherine, sem os discursos motivacionais de Miranda Bailey?
E tivemos momentos sensíveis também, quando Amelia e Owen quase tiveram que dar adeus a Leo, e Amelia achou que Betty iria embora sem dar tchau pra ela. Felizmente os pais da garota perceberam que estariam bastante ocupados tentando manter a filha longe das drogas, e que ter um bebê que eles mal conhecem por perto não ajudaria nesta tarefa. Além disso, não importa o que aconteça, Leo é filho do Owen. Owen deu muito duro para cuidar do menino, e todos conseguem ver que ele é um excelente pai. E de tanto que ele quis ser pai no passado, nada mais justo que darem a ele não um, mas dois filhos, incluindo a que está na barriga da Teddy.
E o PIOR momento foi o Owen dizendo que Tom não era pai, e por isso não entenderia o desejo dele de estar junto a Teddy no momento em que ela der a luz. Bola fora demais, considerando que o coitado do Tom foi/é sim pai de um menino que morreu há vários anos. Owen não tinha como saber, mas o soco foi merecido pelo tanto que ele encheu o saco da Teddy naquele dia por querer viajar. Ela está grávida de 7 meses, mas não é uma gravidez de risco, então as chances de acontecer algo durante a viagem são remotas demais para Owen ficar encucado com ela ter o bebê longe dele. E mesmo que ela estivesse grávida de mais tempo: é o corpo e a vida dela, e o Owen não tem direito de impedí-la de se divertir com o namorado, coisa que ela não faz há muito tempo.
E como bomba final, Carina aparece na porta do DeLuca com o pai deles! Sim, aquele pai que o DeLuca contou à Mer em italiano que, durante um surto, acabou fazendo cirurgias em diversos pacientes que morreram, e se livrou das acusações de homicídio por causa de todo o seu dinheiro e influência. Nem imagino o que vai acontecer nessa história, mas dá pra sentir de longe o cheiro de drama familiar seríssimo.
Já estamos ansiosos para as cenas dos próximos episódios!