Segura essa marimba, monamour!
Eu já tinha ficado bem animada com o episódio anterior, porque finalmente a série tinha voltado a sua pegada da 1ª temporada. Mas preciso confessar que esse episódio foi ainda melhor!
Várias das minhas perguntas foram respondidas nesses dois últimos episódios, e acredito que agora sem enrolações, o quebra-cabeças dessa temporada finalmente começou a tomar forma!
Assim como semana passada, nesta semana tivemos duas passagens de tempo durante todo o episódio, o “presente” e “10 anos atrás”. No presente, Annalise e os Keating 5 (4, porque o Wes continua focado no caso da Rose e ainda por cima achou o papel que dizia que ele foi suspeito na morte da mãe) ainda estão tentando lidar com Philip e suas ameaças.
Annalise tomou uma decisão “suicida” e resolveu entregar os vídeos feitos por Philip para a justiça como prova que ele estaria stalkeando-a e a sua equipe, e que eles estariam assim, em risco eminente. Porém, a advogada impôs uma condição: queria imunidade no caso da morte da promotora Sinclair, caso a promotoria interpretasse os vídeos entregues de maneira coesa errada.
E foi assim que o ponto alto do episódio se desencadeou. O promotor se achando o espertão foi logo preparando um mandado de busca para a casa/escritório da Annalise. Porém, o que ele não podia contar era que a advogada mais foda deste planeta tem olhos em todo canto. Nate a avisou imediatamente que a polícia estava indo realizar uma busca em seu escritório. Annalise bolou o plano perfeito a partir daí.
Ela ligou para Bonnie e em linguagem de códigos tudo foi montado. É ilegal executar um mandado de busca sem a assinatura de um juiz, logo se isto acontece, toda e qualquer evidência encontrada ilegalmente não pode ser usada. Chama-se “teoria da árvore envenenada” (aqui cabe um agradecimento especial ao meu paneleiro do coração e futuro advogado, Phelipe, por me explicar a teoria ♥, haha).
E assim, numa jogada de mestre, ao melhor estilo Annalise Keating, ela conseguiu tudo o que queria.
Agora, o babado rolava frenético na passagem “10 anos atrás” também. A dúvida sobre a morte da mãe do Wes ficava cada vez mais forte. Será que ele realmente teria matado a própria mãe? Teria sido Annalise, ou talvez o Sr. Mahoney? Ou mesmo suicídio?
Eve também volta a fazer parte da trama aqui. Annalise havia pedido para sua ex paixão colocar Rose em cárcere devido à sua condição ilegal nos EUA e a partir daí convencê-la a depor a favor de Charles Mahoney, como prometido, já que seu cliente a pressionava de maneiras bem sujas, digamos assim.
Era nítido que Rose sabia muito além do que estava contando, e daí seu medo em dar testemunho. Embora Eve tivesse achado que tinha cumprido com o objetivo, ela foi enganada. Rose disse que iria depor, mas na verdade tentou fugir com o Wes; que acabou não aceitando a situação e saiu correndo do carro, deixando sua mãe extremamente preocupada.
Annalise vai até a casa de Rose para tentar conversar com ela, tentar entender o medo da moça. Rose então faz um pequeno discurso sobre como Annalise não conhece o tipo de pessoa que o Sr. Mahoney é e pede para ela tomar conta de seu garoto e PAM, enfia uma faca no pescoço.
Embora possa haver mais coisas que integrem o motivo de Annalise proteger tanto o Wes, eu acredito que esse pedido de Rose para cuidar de seu filho seja de grande importância. E já nos dá uma melhor noção da profundidade da relação de Annalise com Wes.
Voltando ao “presente”, Annalise decide procurar Wes para conversar, tentar esclarecer algumas coisas e vai até seu apartamento. Ela o chama algumas vezes e ele não responde, mas ela pode perceber que tem alguém lá dentro, e entra.
O shock vem aí, Eve liga para a advogada e pergunta o porquê de Wes estar em seu hotel. Logo… Não era Wes dentro do apartamento e sim Philip! Annalise ainda consegue pedir para Eve ligar para a emergência antes de ser atacada pelo garoto. Mas esse final me deixou de cabelo em pé!