Um diabo que não sabe se quer continuar punindo as pessoas? Aqui temos!
Primeiro caso dessa temporada que me fez sentir alguma coisa. Isso simplesmente porque o culpado é um homem nojento, criminoso e ruim por puras e simples maldade e ambição. Julian é milionário, mas queria ter muito mais e por isso começou a fazer tráfico de pessoas.
Um cara inescrupuloso que se livra de qualquer um que se põe em seu caminho. E foi exatamente isso que ele fez com Gary e a policial Joan. Mesmo com uma mínima aparição, admito que caiu uma lágrima pela morte dela. De raiva por Julian ter conseguido escapar e de tristeza pela reação de Lucifer. No entanto, foi necessário para o desenrolar da crise existencial do protagonista, que está confuso sobre quem ele verdadeiramente é: o cara que está ao lado da lei ou quem pune com as suas próprias mãos.
Como se não fosse o bastante, Dan aproveitou para despejar mais um pouco da sua raiva e rancor, colocando Luci como culpado de algo que ele simplesmente não poderia saber. O dono da Lux tentou agir de acordo com as regras da polícia e deixou para eles cuidarem do bandido, que infelizmente foi mais rápido e se safou dessa.
Por pouco tempo. Porque no final vimos que, motivado por Eva, Lucifer assumiu a sua forma de “punishment” e foi atrás de Julian para dar o que ele merecia por todos os seus crimes. Óbvio que teria algo para fazer o parceiro de Chloe se mostrar mais diabólico do que nunca, mas estava tão bom ele feliz com o trabalho e se acertando com a detetive.
Algo bem legal desse plot foi o desabafo de Chloe no carro com o parceiro DORMINDO kkk e o clube de nudismo. Luci e Ella conduzindo uma investigação pelados foi hilário e muito bom de ver eles fazendo dupla em algum caso novamente. A interação desses dois sempre rende boas cenas.
Já na outra parte da história, vimos Remiel em busca do bebê anjo. Adorei o fato de ele vir no corpo de uma mulher. Agora, seria melhor se houvesse um encontro com Lucifer, já que por quase o episódio todo Remy achou que era o irmão rebelde que havia engravidado alguma humana. Foi no fim, mas pelo menos Amenadiel admitiu que é o verdadeiro pai da criança que vai nascer e não Luci. Gostei de como ele se impôs para defender Linda e o filho deles, antes tarde do que nunca.
Falando em Linda e no bebê, que cena mais fofa a Maze contando que Lilith nunca foi uma boa mãe e a psicóloga a chamando de tia Maze. A amizade dessas duas é maravilhosa e é encantador ver quando a nossa demônia preferida se solta e consegue mostrar seu lado sensível e mais humano.
O episódio foi bom, mas não me envolveu tanto quanto o anterior, por exemplo. Fiquei mais com raiva do que outra coisa haha. Apesar disso teve ótimos momentos como alguns citados no texto. O que vocês acharam? Me contem nos comentários e até próxima review!